O
número de crianças e jovens expostos a situações de risco tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos. Os maus tratos físicos e psicológicos e a
negligência apresentam-se como as problemáticas com maior incidência nos casos
sinalizados. Um dos fatores associados à prática do mau trato é também o
contexto familiar. Estas nem sempre possuem os meios (competências,
conhecimentos, recursos de todo o tipo) para se constituírem como fator de
resolução e prevenção do risco de maus tratos e são muitas vezes elas mesmas a
fonte do problema.
A
inversão desta tendência implica a ação de todos os responsáveis, a começar
pelas famílias.
Tendo
em conta que a família se apresenta como o primeiro e talvez mais determinante
agente de socialização da criança ou jovem, é de todo pertinente e vantajoso
ajudar estes pais, intervir de forma a capacitá-los, desenvolvendo as suas
competências parentais; conscientes de que todas elas, independentemente da sua
situação económica, estatuto social, etnia e crença religiosa, têm
potencialidades para mudar as suas atitudes e consequentemente, os seus
comportamentos.
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