Era uma vez um autocarro que se propôs dar uma volta pela Europa para falar às pessoas de rendimentos mínimos adequados. Visitaram 32 países, Portugal foi um deles. As pessoas ouviram; as pessoas falaram. Tratava-se, afinal, de dizer em uníssono que isto dos rendimentos mínimos adequados, constitui um instrumento, uma medida, uma ação em nome de uma vida digna. É isto; o autocarro que saiu de Bruxelas e agora regressa ao centro de todas as decisões políticas, após dois meses de viagem, viajou POR UMA VIDA MAIS DIGNA para os cidadãos europeus. Colheu depoimentos de pessoas diferentes, com diferentes responsabilidades. Ouviu políticos, técnicos, professores, investigadores e – reparemos – ouviu pessoas que estão ou estiveram em situação de pobreza e exclusão social, teve conhecimento de histórias reais, de vidas por um fio, de angústias e esperanças que se seguram em muita força interior e em poucas dezenas de euros! Que medida é esta que, afinal, pode ser a distância mínima entre o desespero e uma vida digna? O que podem fazer os países por uma Europa mais social, mais justa, mais humana? Será que agora temos argumentos para agir? Nós acreditamos que sim.
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