Já existe um Observatório
de Combate à Pobreza na cidade de Lisboa e, de acordo com o Público, será criado um outro a nível nacional,
entrando em funcionamento no próximo mês de setembro.
"Há pobreza
em Lisboa e este acordo tem por missão lembrar que essa realidade
existe através de trabalho conjunto de recolha de dados que
irão permitir definir estratégias e políticas de combate à pobreza
e exclusão social na cidade", disse o vereador dos Direitos Sociais
da Câmara Municipal de Lisboa, João Afonso, ontem, durante uma cerimónia, onde
foi assinado um protocolo de cooperação entre aquela edilidade e o Observatório
de Luta contra a Pobreza na cidade de Lisboa, tutelado pela EAPN Portugal /
Rede Europeia Anti-Pobreza.
No encontro
decorrido no Salão Nobre dos Paços do Concelho, esteve também presente o Padre
Jardim Moreira, presidente daquela organização não-governamental que
relativamente a este protocolo afirmou estar a cumprir-se “mais uma etapa no combate
à pobreza, esperando daqui um exemplo que inspire outros concelhos do
país a seguirem o mesmo caminho".
Subordinado ao tema
“ Pobreza na cidade de Lisboa, uma responsabilidade de todos “a iniciativa
contou, ainda, com a presença do diretor do Observatório de Luta Contra a
Pobreza, na cidade de Lisboa, Sérgio Aires (e
também presidente da EAPN Europa) que falou das premissas de colaboração entre as duas
entidades.
“Contribuir para um
melhor conhecimento da realidade socioeconómica da população de Lisboa, em
particular dos fenómenos de pobreza e exclusão social. Através do reforço e
estabilização da cooperação entre a autarquia e o Observatório de luta contra a
Pobreza na Cidade de Lisboa, nomeadamente pelo desenvolvimento e aprofundamento
conjunto de instrumentos, e sua disseminação, junto dos diversos agentes
sociais da cidade, de modo a dotá-los de mais e melhor conhecimento sobre as
dinâmicas sociais, contribuindo, assim, para uma melhor atuação no combate à
pobreza e exclusão social” é, de um modo geral, o grande objetivo da
iniciativa.
Esta ação pretende,
ainda, promover, com os diferentes atores da cidade (incluindo os principais
interessados, ou seja, as pessoas diretamente afetadas pela pobreza e exclusão
social), debates em torno das principais prioridades de atuação, tendo por base
uma monitorização dos resultados alcançados, estimulando a reflexão e
amplificando o conhecimento, de forma a alcançar os necessários consensos
capazes de dar corpo a recomendações no sentido da experimentação e modelação
corresponsável de políticas públicas mais eficazes.
Fonte: Câmara Municipal de Lisboa
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