Práticas
colaborativas na intervenção social junto de famílias pela 1ª vez em situação
de crise e vulnerabilidade
Na sequência da crise económica de 2007, da redução/instabilidade
dos rendimentos familiares, endividamento, desemprego, e da emergência de
doenças prolongadas e ruturas familiares, muitas famílias recorrem, pela
primeira vez, ao sistema formal de apoio para conseguir fazer face às suas
necessidades básicas. Profissionais e serviços sociais têm vindo a deparar-se
com um número crescente de famílias que vivenciam situações de vulnerabilidade económica
e social pela primeira vez, requerendo ajuda profissional para reencontrarem
equilíbrio emocional e/ou material.
A eficácia da intervenção tem sido associada
ao desenvolvimento de um contexto colaborativo entre profissionais e famílias
assente simultaneamente no reconhecimento do impacto da crise ao nível
individual e familiar e na recaptação e amplificação das suas forças e recursos.
As abordagens colaborativas (centradas nas
forças e nas soluções) envolvem uma forma diferente de olhar para os
indivíduos, famílias e comunidades. Nestas abordagens, todos os sistemas têm
competências e todos devem ser perspetivados à luz das suas capacidades,
talentos, competências, possibilidades, visões valores e esperanças, tantas
vezes distorcidas pelas circunstâncias e vivências traumáticas e de opressão.
Aplicadas ao contexto da intervenção social, estas abordagens oferecem um
conjunto de princípios e práticas que ajudam os profissionais na ativação e
captação das forças dos indivíduos e/ou famílias em diversas situações de
vulnerabilidade, colocando-as ao serviço da superação da crise e da
concretização do futuro desejável.
|
|
OBJETIVOS
|
|
CONTEÚDOS
·
Crise, Vulnerabilidade e Resiliência no Ciclo de vida familiar
·
As abordagens centradas nas forças e soluções
(princípios e componentes centrais);
·
Estratégias e instrumentos a adotar nas
diferentes fases do processo de intervenção (para envolver o cliente; explorar
o problema; explorar soluções; negociar objetivos; apoiar e amplificar as
mudanças desejadas);
·
A entrevista centrada nas competências e nas
soluções: técnicas de questionamento e conversação (e.g., questionamento de
exceção; questões de coping;
escalonamento; uso dos elogios);
·
Treino comunicacional: praticar uma
“linguagem colaborativa e promotora de mudança” junto dos clientes;
·
Relação/aliança terapêutica e competência
cultural do profissional (dificuldades comuns entre profissionais e clientes na
intervenção social; estratégias de envolvimento dos clientes).
|
DIAS
22 3 23 de maio
HORÁRIO
9.30h/13h e 14.00/17.30h
DURAÇÃO
14
horas
LOCAL
Casa da Juventude de Olhão
INSCRIÇÃO
Associados da EAPN Portugal: 35€
// Não associados: 55€
PÚBLICO-ALVO
Dirigentes, Profissionais e Voluntários/as de organizações de intervenção
social ou qualquer pessoa interessada.
Dinamizadora: Sofia Rodrigues Psicóloga.
Doutoranda em Psicologia na Universidade de Aveiro; Pós-graduada em Análise e
Intervenção Familiar; Especialização em Intervenção Sistémica e Familiar pela
Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar; Integra a equipa do Gabinete de
Investigação em Saúde Familiar e Comunitária da Universidade de Aveiro. Coautora do livro “Famílias
pobres: desafios à intervenção social
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES Ficha de Inscrição em anexo // A Ficha de Inscrição pode ser
fotocopiada
Após
confirmação da sua inscrição, o pagamento deverá
ser efetuado por transferência bancária, numerário ou cheque (à ordem de EAPN –
Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal, Associação).
As inscrições são limitadas a 25 participantes
e devem ser realizadas até ao próximo dia 15 de maio para:
EAPN Portugal / Núcleo Distrital
de Faro
Rua D. Jerónimo
Osório nº 5, 2º Dto, R/C Dto, 8000-307
Faro
Comentários
Enviar um comentário