Pobreza Infantil na União Europeia


POBREZA INFANTIL NA UNIÃO EUROPEIA

Na União Europeia (UE) uma em cada quatro crianças estão em risco de pobreza ou exclusão social. No total, são 25 milhões de crianças, sendo que a maioria cresceu em famílias pobres, que lutam cada vez mais para lhes proporcionar uma vida digna. Por diversas razões, umas correm mais risco do que outras, mas está tudo explicado em mais uma publicação gratuita traduzida pela EAPN Portugal.
Para uma UE que se orgulha do seu modelo social, estes números, confrangedores, deviam configurar “um crime, um ataque aos direitos fundamentais e um fracasso no investimento feito nas pessoas e no nosso futuro”, lê-se no documento.

Sensibilizar para o flagelo da pobreza infantil no contexto europeu, dar conta de quais são as suas causas e qual o seu impacto na vida das crianças e respetivas famílias e, ainda, apontar soluções que possam ajudar na luta contra a pobreza infantil e promover o bem-estar de todas as crianças e famílias, particularmente em tempos de austeridade e de cortes na despesa pública é o objetivo geral de mais uma edição da EAPN Portugal, o quarto “Explicativo” traduzido para português e agora editado. Os “Explicativos”, como o nome indica, são publicações que visam abordar determinado tema em detalhe, explicando-o, tim-tim por tim-tim. Desta vez, a questão é a pobreza infantil na UE, um trabalho produzido em conjunto pela EAPN e a EUROCHILD, com o apoio do programa comunitário para o emprego e a solidariedade social (Progress).

Esta publicação, “como outras editadas por nós, visa contribuir fortemente para gerar um debate esclarecido, lançar ideias e números concretos que permitam dar respostas, acionar políticas de combate à pobreza e exclusão social, nomeadamente dar resposta a uma questão evidente, levantada no contexto desta publicação: conseguirá a UE pagar o preço desta situação? ”, explica Sandra Araújo, diretora executiva da EAPN Portugal.

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