POBREZA INFANTIL NA UNIÃO EUROPEIA
Para uma UE que se orgulha do seu modelo social, estes números, confrangedores, deviam configurar “um crime, um ataque aos direitos fundamentais e um fracasso no investimento feito nas pessoas e no nosso futuro”, lê-se no documento.
Sensibilizar para o flagelo da pobreza infantil no contexto europeu, dar conta de quais são as suas causas e qual o seu impacto na vida das crianças e respetivas famílias e, ainda, apontar soluções que possam ajudar na luta contra a pobreza infantil e promover o bem-estar de todas as crianças e famílias, particularmente em tempos de austeridade e de cortes na despesa pública é o objetivo geral de mais uma edição da EAPN Portugal, o quarto “Explicativo” traduzido para português e agora editado. Os “Explicativos”, como o nome indica, são publicações que visam abordar determinado tema em detalhe, explicando-o, tim-tim por tim-tim. Desta vez, a questão é a pobreza infantil na UE, um trabalho produzido em conjunto pela EAPN e a EUROCHILD, com o apoio do programa comunitário para o emprego e a solidariedade social (Progress).
Esta publicação, “como outras editadas por nós, visa contribuir fortemente para gerar um debate esclarecido, lançar ideias e números concretos que permitam dar respostas, acionar políticas de combate à pobreza e exclusão social, nomeadamente dar resposta a uma questão evidente, levantada no contexto desta publicação: conseguirá a UE pagar o preço desta situação? ”, explica Sandra Araújo, diretora executiva da EAPN Portugal.
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