"Os sons da desigualdade"



POR UM PORTUGAL + JUSTO
1% − RICO = 99% − POBRE

Se alguns viverem com −, EU e TU viveremos com +


DECLARAÇÃO do Movimento GADAP (Grupo de Acção Directa Anti Pobreza) para um Movimento de recusa da pobreza extrema e da desigualdade social.
Esta Declaração foi escrita em nome dos milhares de pessoas que sofrem com a terrível humilhação e com o peso insuportável da pobreza e da exclusão social, e tem um objectivo muito claro: contribuir para a alteração da situação económica e social. Esperamos que esta Declaração seja lida e aceite por todos os que recusam um mundo marcado pela injustiça e pela desigualdade.
DECLARAÇÃO POR UM PORTUGAL + JUSTO
a) Exigimos uma verdadeira distribuição da riqueza e uma verdadeira justiça social. A luta contra a pobreza não tem a ver com caridade; tem a ver com justiça, equidade e estabilidade económica e social! Não é admissível a brutal
desigualdade de rendimentos entre a população. Temos o direito a ser felizes, sem pobreza!
b) O principal objectivo político de uma Democracia é proporcionar uma vida digna a TODOS, mas este objectivo está longe de estar cumprido, inclusivamente em Portugal. Temos de melhorar a nossa democracia, eliminar a injustiça e a corrupção, e deixar de considerar a pobreza como uma situação normal ou aceitável. A pobreza não é normal nem é aceitável. Numa verdadeira Democracia são eleitos os melhores para que, com mérito, ética e qualidades profissionais e humanas, representem e defendam os direitos de TODOS. A Democracia deve ser transversal a toda a sociedade, desde o Governo, Assembleia da República, Tribunais, até á mais pequena organização ou associação. Terá de ser assim para que a Democracia de facto funcione!
c) Temos de garantir uma vida melhor a TODOS os cidadãos, independentemente das suas diferenças e capacidades
(etnia, cor da pele, incapacidade física ou mental, qualificações, origens sociais...). Colectivamente temos de garantir a
dignidade dos cidadãos menos competitivos. Só o bem-estar colectivo pode garantir o bem-estar individual!
d) Temos de procurar os recursos onde eles de facto existem, e ir buscar o dinheiro a quem o tem, e não continuar a
sobrecarregar os cidadãos comuns com impostos sobre o seu trabalho e sobre os seus fracos rendimentos. Terão de ser
os mais ricos a pagar a maior parte da factura, porque eles ficaram com a maior parte da riqueza. Terá de ser imposta
uma taxa sobre as transacções financeiras e acabar com a especulação. Terá de existir maior justiça fiscal.
e) Portugal não vai ser um dos países mais desiguais, mais atrasados e mais pobres da União Europeia... porque nós não queremos e não vamos permitir. Temos condições para sermos um país mais rico e desenvolvido, com maior produtividade e competitividade. Temos uma longa História enquanto povo e não nos podemos resignar. Não nos podemos perder perante as dificuldades. Não podemos permitir um Portugal fraco!
Infelizmente, as actuais sociedades continuam presas a modelos retrógrados , assentes no crescimento económico e em ideologias fracassadas. Já estamos no século XXI e precisamos de novas formas de desenvolvimento económico e social, e não apenas de crescimento. Temos de considerar TODOS os seres humanos, e não apenas alguns, e temos de considerar os ecossistemas, a biodiversidade e a saúde da TERRA, a nossa casa comum.
O Movimento GADAP é um grupo informal de pessoas inconformadas, que quer o fim da pobreza e da exclusão e uma maior
igualdade de oportunidades no acesso ao trabalho, ao rendimento, á felicidade. O Movimento GADAP aceita membros que sintam que é o momento para a transformação da nossa sociedade.
Está muito por fazer e por enquanto poucos são os que compreendem a urgência e que se dispõem a contribuir.
Precisamos de ti.
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