OCDE


« Mais pessimista do que há quatro meses, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) não afasta um cenário de queda na recuperação económica mundial, uma vez que, na primeira metade do ano, as economias dos países mais desenvolvidos quase estagnaram.
Mesmo assim, diz a organização, não é de esperar uma crise da magnitude da vista em 2008 e em 2009. Para fazer face a este cenário mais negativo, a OCDE sugere, por exemplo, que as taxas de juro se mantenham baixas ou que sejam mesmo reduzidas, caso haja folga para tal.
Para a Zona Euro, as projecções são pouco animadoras e nem mesmo a Alemanha pode, este ano, escapar a um ou outro trimestre negativo.
Ainda para os países do euro, a organização diz que o primeiro passo para fazer face à crise é implementar as decisões tomadas na cimeira de Julho deste ano. Para travar o contágio da crise da dívida soberana, aponta para a recapitalização dos bancos, sobretudo, os mais expostos aos países em difi culdade.
A OCDE volta a falar, também, no aumento da idade da reforma, em concreto nos países que ainda não têm as fi nanças públicas em ordem, como é o caso de Portugal.
Para estes casos, a OCDE sugere que sejam adoptadas políticas que favoreçam a receita do Estado, ao mesmo tempo que se diminui a despesa e se
cria confi ança nos mercados fi nanceiros.
 
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