Ontem, no Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal, teve lugar um encontro de mediadores ciganos que, de acordo com fonte da organização, visou os seguintes objectivos: «promover o empowerment e a participação dos grupos sociais desfavorecidos, nomeadamente, sobre medidas de política social de que são beneficiários; envolver a participação de pessoas em situação de pobreza e exclusão social que residem no distrito de Beja, através da articulação com entidades locais, as famílias, os técnicos e os dirigentes; contribuir para o fomento de uma verdadeira cultura de participação por parte destes públicos, bem como o reforço do empowerment, e da capacidade de reflectir e definir as soluções para os seus problemas.
Conclusões e recomendações:
1 - O principal papel do Mediador é a ajuda com um desempenho imparcial na resolução dos problemas e conflitos independentemente de serem de populações de etnia cigana ou não. Este trabalho exige uma atenção redobrada ao nível dos contactos com as famílias, as entidades patronais, os funcionários e colaboradores, os chefes, as autoridades etc. Este papel não pode descurar os interesses da cultura cigana e da população em geral na procura da manifestação dos deveres e direitos comuns. Daí que também seja um papel de criação de pontes de ligação entre todas as partes. Esta papel varia em função do contexto onde a intervenção é realizada.
2 - Uma das principais dificuldades prende-se com o facto das representações negativas sobre a população cigana por parte da comunidade em geral. Verifica-se uma ligeira desconfiança inicial em relação à intervenção a realizar por parte dos mediadores. A importância das meninas ciganas não frequentarem as escolas a partir dos 13 e 14 anos é outra das dificuldades.
3 - A existência de um elo de comunicação e ligação de contacto permanente entre ambas as comunidades. O abandono escolar nas comunidades ciganas está a diminuir. O acesso á informação por parte das comunidades ciganas aumentou consideravelmente com a intervenção dos mediadores ciganos. Verificou-se uma minimização de conflitos devido à intervenção dos mediadores ciganos.
4 - Envolver as populações ciganas na resolução dos seus problemas. Apoio da população e dos serviços existentes. Apostar nos direitos para depois conseguir os deveres. Mais informação sobre o funcionamento dos serviços junto da comunidade cigana. Partilha de experiências e boas práticas para a resolução dos problemas. Necessidade de explicar os motivos pelas respostas dadas pelas instituições».
Esta informação foi redigida pelo Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal
Contactos:
EAPN Portugal
Núcleo Distrital de Beja
Rua de Mértola, 43-2º Esq.
7800-475 Beja
Telefone: 284 325 744
Fax: 284 325 745
E-mail: n.beja@reapn.org
www.reapn.org
Conclusões e recomendações:
1 - O principal papel do Mediador é a ajuda com um desempenho imparcial na resolução dos problemas e conflitos independentemente de serem de populações de etnia cigana ou não. Este trabalho exige uma atenção redobrada ao nível dos contactos com as famílias, as entidades patronais, os funcionários e colaboradores, os chefes, as autoridades etc. Este papel não pode descurar os interesses da cultura cigana e da população em geral na procura da manifestação dos deveres e direitos comuns. Daí que também seja um papel de criação de pontes de ligação entre todas as partes. Esta papel varia em função do contexto onde a intervenção é realizada.
2 - Uma das principais dificuldades prende-se com o facto das representações negativas sobre a população cigana por parte da comunidade em geral. Verifica-se uma ligeira desconfiança inicial em relação à intervenção a realizar por parte dos mediadores. A importância das meninas ciganas não frequentarem as escolas a partir dos 13 e 14 anos é outra das dificuldades.
3 - A existência de um elo de comunicação e ligação de contacto permanente entre ambas as comunidades. O abandono escolar nas comunidades ciganas está a diminuir. O acesso á informação por parte das comunidades ciganas aumentou consideravelmente com a intervenção dos mediadores ciganos. Verificou-se uma minimização de conflitos devido à intervenção dos mediadores ciganos.
4 - Envolver as populações ciganas na resolução dos seus problemas. Apoio da população e dos serviços existentes. Apostar nos direitos para depois conseguir os deveres. Mais informação sobre o funcionamento dos serviços junto da comunidade cigana. Partilha de experiências e boas práticas para a resolução dos problemas. Necessidade de explicar os motivos pelas respostas dadas pelas instituições».
Esta informação foi redigida pelo Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal
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