Campanha contra a Discriminação
das Comunidades Ciganas
#direitoaseroquequiserem
EAPN
Portugal lança Campanha Nacional em parceria com a
Secretaria
de Estado para a Cidadania e a Igualdade para assinalar
o Dia Nacional das
Comunidades Ciganas (24 de junho)
Para
a EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza, entidade promotora desta campanha,
o combate à discriminação passa necessariamente por uma intervenção que promova
a informação e o conhecimento sobre os cidadãos ciganos portugueses, pois a sua
ausência contribui, consequentemente, para o desenvolvimento e o agravamento de
estereótipos e preconceitos.
O
objetivo primeiro passa por procurar influenciar positivamente a
imagem social sobre as comunidades ciganas na sociedade maioritária,
nomeadamente confrontando-a com a forma injusta e violentamente discriminatória
com que trata quotidianamente e transversalmente esta etnia e, desta forma,
embora não exclusivamente, convocando-a para uma mudança de comportamentos.
Enquanto
objetivos específicos, de uma campanha que tem como destinatários a sociedade
em geral, as próprias comunidades ciganas e os profissionais de várias áreas de
intervenção social, pretende-se:
► Contribuir para a desconstrução de estereótipos
e representações, pondo em evidência a sua existência e alcance;
► Interpelar os discursos que legitimam o
desenvolvimento de atitudes de discriminação face a estas comunidades.
Como
se trata de uma campanha relativamente pioneira, optamos por colocar todo o
enfoque numa questão basilar: há vontade, há sonhos, há esforços, há percursos,
mas há igualmente ainda enormes barreiras a uma integração económico-social de
plena cidadania.
Ainda
e quando – e são cada vez mais os casos em que isso acontece, muito como
consequência de políticas públicas mas também de enorme esforços das próprias
comunidades ciganas – o percurso escolar e académico das crianças e jovens
ciganos em nada se distingue dos demais cidadãos portugueses, continua a
persistir um bloqueio que impede a sua plena aceitação.
E
esse bloqueio, que assenta em estereótipos, e projeções de preconceitos,
resulta numa discriminação desmotivadora, castradora e que, no limite, destrói
por completo todos os esforços feitos em diferentes domínios (educação, mas
também emprego, habitação e saúde) criando um sentimento de impotência,
partilhado pelas comunidades ciganas e por todos aqueles que, quotidianamente,
procuram romper estes círculos viciosos de equívocos que levantam muros de
gigantescas dimensões.
Esperamos
que esta campanha, que assinala o dia nacional das comunidades ciganas nos
interpele a todos, de forma colectiva e co-responsabilizante, para a construção
de uma enorme ponte, sem qualquer tipo de obstáculos ou de sinalizações
equívocas, capaz de concretizar uma igualdade que, mais do que um direito é um
dever.
A
campanha assenta em vários produtos, designadamente, 2 spots de TV, dois vídeos
web, rede de multibanco, rede de transportes e cartazes.
E
conta com a participação de duas figuras públicas: Catarina Furtado (atriz e
comunicadora) e Francisco George (Director Geral da Saúde) que desde, logo
abraçaram esta causa.
Os
materiais da campanha encontram-se disponíveis para consulta/download
+ info:
Departamento
de Comunicação, Informação e Documentação
Rua
Costa Cabral, 2368
4200-218
Porto
Tel:
225420800
Comentários
Enviar um comentário