«O pior já passou, mas as ‘ondas de choque’ provocadas pela crise financeira e económica continuam a sentir-se a nível mundial. Diz a Organização Internacional do Trabalho que, por causa da recessão, o combate ao trabalho infantil pode tornar-se mais difícil.
É uma das conclusões que fazem parte de do estudo ‘Acelerar a acção contra o trabalho infantil’, que está neste momento sobre a mesa, em Haia. Na cidade holandesa, estão desde ontem reunidos representantes de 80 países com o objectivo de discutir medidas que permitam erradicar o trabalho infantil em todo o mundo.
O documento da Organização Internacional do Trabalho – a base de trabalho do encontro - traça um perfil daquilo que é o fenómeno do trabalho infantil em todo o mundo. De acordo com os dados de 2008 (os últimos dados disponíveis), há mais de 215 milhões de crianças vítimas de trabalho infantil em todo o mundo – um número, ainda assim, tem vindo a diminuir desde 2004.
No relatório, são apontadas as grandes tendências no que toca ao trabalho infantil por todo o globo. O SAPO dá-lhe agora conta das principais conclusões:
Numa análise aos dados apresentados no relatório, a Organização Internacional do Trabalho destaca que, ao actual ritmo de diminuição do trabalho infantil, será difícil atingir a principal meta definida pela organização até 2016, que passa por eliminar as piores formas de trabalho infantil.
Embora o trabalho infantil tenha vindo a diminuir desde 2004, o ritmo desse decréscimo tem sido cada vez menor – e a Organização Internacional do Trabalho admite que a crise económica a nível mundial conduza a um abrandamento desse combate.
Consulte aqui o relatório na íntegra.
Fonte: aqui
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