Conferência "Nascer em Portugal"


(...) «Especialistas das áreas da saúde, economia, sociologia ou atropologia vão apresentar e discutir diferentes visões do problema, de modo a “apresentar uma perspetiva multi-disciplinar", adiantou a fonte da Presidência da República.

Entre os conferencistas estrangeiros estarão personalidades como Olivier Thévenon, que participou num estudo da OCDE sobre o problema da fecundidade, Gunnar Andersson, da universidade de Estocolmo, e Massimo Livi Bacci, autor do primeiro estudo sobre fecundidade em Portugal – “A century of Portuguese Fertility” de 1971 - e que será distinguido pelo Presidente da República no final da conferência.
Entre os conferencistas portugueses estarão jovens investigadores, economistas e sociólogos, como Maria João Valente Rosa, António Barreto, Manuel Villaverde Cabral e Rui Vilar.
Recusando a pretensão do chefe de Estado se assumir como um "think-tank" ou como fonte de medidas, soluções ou leis, fonte da Presidência da República reconheceu que a primeira consequência que Belém gostaria de ter deste novo roteiro seria "o aumento da investigação sobre os temas da fecundidade, demografia e fertilidade". Seria útil, por exemplo, antecipar os problemas graves que estão prestes a bater à porta de Portugal, como a falência do sistema de Segurança Social.
A conferência é aberta a institutos, investigadores, Organizações Não Governamentais que foram convidados, assim como a representantes dos Partidos representados no Parlamento e do Governo, que também foram chamados a estarem presentes.
As apresentações e conclusões da conferência deverão ser publicadas mais tarde em livro.
Segundo dados fornecidos pela Presidência da República, em 2007, 2009 e 2010 o número de mortes em Portugal ultrapassou o número de nascimentos, uma situação inédita nos últimos 50 anos, e é um dos países europeus onde o número médio de filhos por mulher é mais baixo, não chegando a 1,5.»

Fonte: aqui

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